sexta-feira, 23 de setembro de 2011

SC 19 - OS NAVIOS COM O NOME DE CAMOCIM

FOTO: SDM
Cidade importante do litoral brasileiro, Camocim já foi lembrada para batizar navios da MARINHA DO BRASIL, conforme nos manda o marinheiro leitor do blog, meu irmão Luís Carlos Pereira dos Santos. São os leitores colaborando conosco na missão de mostrar o que Camocim "tem" e o que "já teve":


1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje
Canhoneira Camocim
Classe Carioca

D a t a s

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: 31 de julho de 1886
Incorporação: 3 de agosto de 1886
Baixa: 26 de novembro de 1906

C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 210 ton.
Dimensões: 37.30 m de comprimento, 7.62 m de boca, 2.11 m de pontal e 1.24 m de calado.
Blindagem: ?
Propulsão: mista vela e vapor, armada em Escuna e 2 máquinas a vapor, gerando 200 hp, acoplada a dois eixos.
Velocidade: 9 nós.
Raio de ação: ?
Armamento: 2 canhões Nordenfeldt de 37 mm e 4 metralhadoras de 25 mm.
Tripulação: ?


H i s t ó r i c o

A Canhoneira Camocim, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a cidade e ao rio homonimos localizados no Ceará. Foi construída no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, sendo lançada ao mar em 31 de julho de 1886. Foi submetida a Mostra de Armamento e incorporada em 3 de agosto de 1886.

1886

Logo depois de ser incorporada foi mandada para o Rio Grande do Sul, onde a partir de 1887 passou a ser capitânia da Flotinha da Provincia.

1887

Em 13 de outubro, foi autorizada a obra de que carecia o farol de Itapuan, na Lagoa dos Patos, ficando a mesma a cargo da Comissão de Engenharia Militar da Provincia do Rio Grande do Sul, à qual a Marinha pôs a disposição a Camocim.

1892-94

Fez parte da Flotilha do Rio Grande do Sul.

1894

Em 7 e 10 de abril, durante a Revolta da Armada opos-se junto com a Canhoneira Cananéia aos navios do Almirante Custódio de Mello que tentavam forçar a Barra de Rio Grande.

1906

Em 26 de novembro, deu baixa do serviço ativo pelo Aviso n.º 1853-D.


R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

Não disponível no momento

B i b l i o g r a f i a

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.61-62.

- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.


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